quinta-feira, 31 de julho de 2008

segunda-feira, 28 de julho de 2008







A partir de hoje pende-me ao pescoço

De um fio de cabelo o relógio das horas:

A partir de hoje cessa o curso dos astros,

E o sol,e o cantar do galo e as sombras;

E o que o tempo jamais me anunciou

É agora surdo e mudo e cego : --

Toda a Natureza agora se me cala

Ao tique-taque da lei e do relógio.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

sexta-feira, 18 de julho de 2008

sexta-feira, 11 de julho de 2008

SAKURA NO JAPÃO

Todos os anos a tradição continua entre os japoneses e turistas,todos chegam para comemorar o nascimento e a morte da pequena florzinha que apenas uma vez no ano nasce e vive por poucos dias.
Tradição de há muito tempo no Japão,que acontece entre os meses de Março a Abril.

segunda-feira, 7 de julho de 2008



História do Chá



Cerimônia do Chá


A popularidade do chá é universal, porém, em nenhuma outra parte do mundo a sua contribuição ao meio cultural foi tão notável, como no Japão, onde a sua preparação e seu apreço adquiriram sentido estético e evoluíram como uma forma distinta de arte.
No Japão, as pessoas, ao serem convidadas para uma reunião de chá, costumam comparecer com antecedência : aguardam sentadas numa pequena sala, desfrutando da companhia uma das outras e desligando-se das atribulações do dia. O anfitrião terá cuidado na preparação da sala, talvez pendurando um "kakemono", acendendo o fogo para ferver a água para o chá e terá também preparado uma pequena refeição caprichosamente escolhida, tudo com o objetivo de tornar a reunião tão agradável, quanto possível. Esse encontro representa a manifestação clara de uma sensibilidade interior que se adquire através do estudo e da disiciplina do Chado ( TCHADÔ ), o Caminho do Chá. Chado é um termo relativamente recente, com o qual se designa o ritual de preparar e tomar o chá, originado no século XV. O chá verde em pó servido no ritual foi inicialmente introduzido no Japão por monges Zen, quando do seu regresso da viagem de estudos à China, durante o século XII. Nessa época, o chá era utilizado como um suave estimulante, que favorecia ao estudo e à meditação, tendo sido valorizado também como uma erva medicinal.
A partir dessa origem modesta, mestres de chá, devotos do Chado, desenvolveram uma estética, que se inseriu na cultura japonesa. Houve, entretanto, um mestre de chá que, durante toda a sua vida, concebeu essa filosofia como um estilo de vida e instituiu o Chado como um meio de transformar a própria vida numa obra de arte. Esse mestre foi Sen Rikyu ( 1522-1591 ).
Proeminente figura nas artes, assim como na política do seu tempo, os ideais estéticos de Sen Rikyu estão no âmago das artes e artesanatos do Japão e constituem a base do requinte e da elegância japoneses. Sen Rikyu resumiu os princípios básicos do Chado nestas quatro palavras : Wa, Kei, Sei e Jaku.
Wa significa harmonia. A harmonia entre as pessoas, a pessoa com a natureza e a harmonia entre os utensílios do chá e a maneira como são utilizados, são todos aspectos do Wa.
Kei significa respeito. Respeitam-se todas as coisas com um sincero sentimento de gratidão pela sua existência.
Sei siginfica pureza, tanto universal, quanto espiritual.
Finalmente, Jaku significa tranquilidade ou paz de espírito e isto resulta da percepção dos três primeiros princípios.
Os monges Zen, que introduziram o chá no Japão, estabeleceram os fundamentos espirituais para o Chado. Baseados numa intuitiva busca pela essência da realidade, os preceitos do Zen Budismo deram aos mestres do chá uma amplitude para desenvolver a estética do chá. Veio incluir, não apenas as regras para preparar e servir o chá, mas também a manufactura dos utensílios, o "conhecimento" das belas artes e das artes aplicadas, o "desenho" e a construção das salas de chá, a arquitectura dos jardins e a literatura.
Agora, quando a mecanização e os confortos modernos aliviam o homem da maior parte do trabalho, o tempo e a energia empregados para preparar e servir uma chávena de chá parecem desnecessários. Mas uma chávena de chá, preparada segundo os princípios do Chado, é o resultado de uma ritual desenvolvido para atender as necessidades do homem, na busca da sua tranquilidade interior. É um ritual de simplicidade e parcimónia, no qual todos podem encontrar "a paz numa chávena de chá".

domingo, 6 de julho de 2008


MEDITANDO COM A COMPAIXÃO


Medita na divina compaixão.

Bilhões de Budas estão sorrindo ao coração.

Canta com eles.Sorri!

Os homens não entendem,

Mas a compaixão é a cura das agonias.


Os Budas são médicos da alma,

O remédio é a meditação serena.

Não medites com a mente,

Simplifiqua as emoções,

Não tenhas medo, une-te à compaixão.


Om mani padme hum.


Consciência búdica ou crística?

Tanto faz o nome que chamarem,

Compaixão é compaixão!

Que rótulo é preciso?

Os Budas não falam à mente,

E nem se engolfam na adoração cega.


Eles vão directos ao coração e dizem:

Paz, Paz, Paz...

Bilhões de Budas e Cristos...

no coração.Sorri e canta com eles!

Sê uno com a compaixão incondicional.

Fica em paz.


Om mani padme hum.


-Um Amparador Budista -

sexta-feira, 4 de julho de 2008

terça-feira, 1 de julho de 2008

JAPÃO: Curiosidades sobre a origem do povo


Não existem ainda conclusões definitivas sobre a origem do povo japonês. Pesquisas e estudos continuam a revelar factos e aspectos arqueológicos e históricos até então insuspeitos. Por exemplo, em 1949, um jovem de nome Chuyo Aizawa descobre, numa estrada da aldeia de Iwajuku, na província de Gumma (Gumma-Ken), numa camada de solo da fase final da época diluviana (há mais de 10 mil anos), um objeto de pedra lascada.

Desde então, em mais de cem localidades, espalhadas de Hokkaido até Kyushu, encontraram-se objectos de pedra lascada.Tais descobertas demonstram que o Arquipélago Japonês há mais de 10 mil anos é habitado pelo homem. Depois do achado de Iwajuku, outras pedras lascadas com idade mais antiga, de 150 mil a 240 mil anos, foram descobertos em Fujiyama, em Gumma-Ken e outras localidades.Em 1967, na vila de Hoshino, Tochigi-ken, descobrem-se não só objectos de pedra lascada como também restos de habitações de homens primitivos.De onde procedem esses primitivos habitantes do Japão?

Existe alguma relação entre eles e os nipônicos actuais? Arqueólogos e antropólogos pesquisam estes e outros problemas de grande interesse para todos os estudiosos da história, ou melhor da pré-história do Japão.

Mas até agora não se chegou a qualquer resultado definitivo.Estudos eológicos fazem supor que há até cerca de 10 mil anos (que corresponde à fase final da época diluviana) o Japão esteve ligado ao continente asiático, tendo o actual mar do Japão como uma espécie de mar interior. Acredita-se que os dois extremos do que seria então o Japão estariam ligados às terras do continente. Fósseis de rinocerontes e elefantes das espécies existentes no continente foram encontrados em muitos pontos de Norte a Sul do país.